Bem-estar
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Em 2022, o mundo estagnou no nível mais alto de infelicidade já registrado na série histórica. É o que mostra o Relatório Global de Emoções deste ano, monitoramento anual feito pela empresa de análise e pesquisa de opinião Gallup.

Desde 2006, quando o Índice de Experiência Negativa começou a ser medido, e era de 24 pontos numa escala de 0 a 100, o indicador cresceu e chegou a 33 em 2021, patamar mais alto e que se manteve no ano passado.

O índice é mensurado a partir de mais de 147 mil respostas de adultos em 142 países sobre as emoções sentidas no cotidiano. Entre elas, estão questionamentos sobre sensações de raiva, tristeza, preocupação, dor física e estresse, que juntos formam o Índice de Experiência Negativa.

Quatro em cada 10 adultos relataram ter experimentado muita preocupação e estresse no dia anterior à entrevista, 41% e 40%, respectivamente. 32% afirmaram ter sentido dor física. Além disso, 27% registraram momentos de tristeza, e 23%, de raiva.

Os percentuais de preocupação, estresse e tristeza, que haviam atingido o recorde em 2021, caíram um ponto percentual. No entanto, o número daqueles que sentiram dor física aumentou um ponto, e o sentimento de raiva permaneceu igual. Com isso, a média global do índice permaneceu em 33 pontos.

Infelicidade global continua no nível mais alto
Recorde de 33 pontos no Índice de Experiência Negativa foi atingido em 2021, e se manteve no ano seguinte
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Fonte: Relatório Global de Emoções 2023, da Gallup

Entre os países, a escala variou de apenas 11 pontos, registrados pelo Vietnã de forma inédita em 2022, até Serra Leoa e Afeganistão, que marcaram 58 pontos. A nação da Ásia Central é a com o pior índice no monitoramento pelo segundo ano consecutivo.

Em Serra Leoa, o relatório destaca que os níveis de preocupação, estresse e dor física explodiram em 2022. De forma mais notável, 77% da população adulta diz ter vivido uma situação de dor no corpo no dia anterior, o nível mais alto de todos os países do monitoramento.

No Brasil, foram registrados 37 na escala, índice mais próximo à média global, de 33, porém um pouco pior. De forma mais acentuada, destacam-se os indicadores de preocupação, com 57% dos brasileiros relatando o sentimento no dia anterior; de dor física, 42%, e estresse, 41%. Além disso, 28% relataram tristeza, e 17%, raiva.

Indicador positivo continua estável

Paralelamente ao Índice de Experiência Negativa, a Gallup também realiza o Índice de Experiência Positiva, baseado em cinco perguntas: ter se sentido bem descansado no dia anterior; ter sido tratado com respeito; ter sorrido ou rido muito; ter aprendido algo ou feito algo interessante e ter sentido que aproveitou o dia.

O indicador global ficou em 70 pontos, uma estabilidade em relação aos 69 de 2021. Desde 2006, o índice não passa por grandes alterações, tendo variado apenas de 68 até 71 nos 11 anos de monitoramento – em 2020 não houve pesquisa por conta da pandemia. Os países que lideram o ranking positivo geralmente são da América Latina e do Sudeste Asiático.

No ano passado, os com a maior pontuação foram a Indonésia, o México, o Paraguai, as Filipinas e o Vietnã, com 85. O menos positivo foi o Afeganistão, com 34, seguido por Turquia, com 45. Nesse indicador, o Brasil figura acima da média mundial, com 72 pontos.

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